A ecologia do Microrritmo corporal na aprendizagem escolar!. Lima, Rampelotto, Rau
Autores.
1. Gilson Lima. Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Professor e pesquisador da Pós-Graduação na Rede Metodista de Educação do Sul – IPA - em Porto Alegre - RS. Pesquisador do LaDCIS - Laboratório de Difusão de Ciência, Tecnologia e Inovação Social. Colaborador e Membro do Núcleo Violência y Cidadania com ênfase em metodologias informacionais - Universidade Federal de Rio Grande do Sul. Pesquisador da Rede Nanosoma – nanociência, nanotecnologia e sociedade.
2. Vanesa Maria Rampelotto. Graduada em terapia ocupacional pela Rede Metodista de Educação do Sul – IPA - em Porto Alegre - RS.
3. César Alexandre Rau. Graduado em Licenciatura de História pela Rede Metodista de Educação do Sul – IPA - em Porto Alegre - RS.
Esse trabalho (paper) trata de apontamentos de uma pesquisa geral vinculada a sociologia das ciências que visa identificar, caracterizar e explicitar alguns desafios para as práticas educacionais e para a aprendizagem sistemática do conhecimento do conhecimento diante das recentes conquistas e novas descobertas científicas realizadas pelas ciências da mente.
Essa pesquisa de campo em particular visou destacar, identificar e analisar o papel da mobilização singular dos microrritmos corporais proporcionados pelos estímulos e bloqueios ambientais nas práticas de aprendizagem escolar. Pretende-se também demonstrar a importância da comunicação corporal e cinética para a aprendizagem sistemática. A pesquisa identificou a necessidade de considerar a relação intensa e complexa entre corpo, cognição, emoção e ambiente para os processos singulares de aprendizagem, mesmo nas modalidades teóricas de ensino em sala de aula.
Num primeiro momento fazemos uma rápida discussão sobre a relação histórica do papel do corpo na aprendizagem sistemática. Verificamos que desde Platão e Aristóteles o corpo é um mero mobilizador de paixões inferiores e pré-racionais (ou pré-cognitivas) acabou por ter um papel secundário na aprendizagem sistemática. Enfatizamos também de modo crítico o papel do corpo no atual modelo de sistema de ensino, sobretudo, nas suas modalidades quase exclusivas de aulas teóricas que não potencializam e desconsideram a importância do corpo e da complexidade da inteligência cinética para a conquista do conhecimento complexo.
A seguir apresentamos os resultados de uma análise etnográfica de ambientes e de microrritmos corporais em salas de aulas teóricas de ensino superior no Brasil relacionando as observações com reflexões sobre o papel do corpo na interatividade comunicacional.
Por fim, tecemos algumas considerações finais.
Palabras chaves: sociología de las ciencias, ciencias de la mente e educación; neurociencia e educación; sociología de la educación.
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